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Desde a minha juventude, Vós me instruístes, Senhor, até ao presente anuncio as Vossas maravilhas. Agora na velhice e na decrepitude, não me abandoneis, ó Deus; para que narre às gerações a força do Vosso braço, o Vosso poder a todos os que hão de vir”.

No serviço aos anciãos, somos chamados a assumir suas tristezas e angústias com o espírito de solidariedade cristã, ajudando-os a vivenciar com fé o próprio sofrimento. Assim, buscamos inspirá-los a reconhecer o valor redentor do sofrimento, que se torna meio de salvação para si e para os outros, iluminados pela Cruz de Cristo.

A perspectiva cristã nos lembra que a vida, em todas as suas fases, é uma preparação para a eternidade. Cada etapa, inclusive a velhice, cumpre um papel singular na maturação espiritual e humana, enriquecendo o peregrinar terreno com o olhar voltado para o Reino de Deus. A velhice não é apenas uma fase de declínio, mas um tempo de plenitude, onde a sabedoria acumulada se converte em testemunho de fé e fonte de ensinamento para as gerações mais jovens.

Os anciãos são os guardiões da memória coletiva, intérpretes privilegiados dos valores cristãos e humanos que sustentam a convivência social. Em suas vidas, encontramos as marcas da providência divina que os tornaram mais experientes e amadurecidos, capacitando-os a transmitir ideais e princípios essenciais para o bem comum. Negar-lhes o lugar de honra na sociedade é como rejeitar nossas próprias raízes e desconectar-nos da herança que molda o presente e projeta um futuro mais humano e divino.

A fragilidade que muitas vezes acompanha a velhice é, na verdade, um apelo à interdependência entre gerações, lembrando-nos de que somos corpo místico, unidos por uma mesma fé e pela necessidade recíproca de cuidado e acolhimento. Os anciãos, com sua experiência amadurecida, tornam-se guias espirituais e conselheiros preciosos, capazes de enriquecer os jovens com seus dons e carismas, enquanto eles próprios se revigoram pela força e entusiasmo das novas gerações.

Inspirados pela carta de São João Paulo II aos anciãos, reafirmamos o compromisso de acolher cada idoso como presença viva de Deus em nosso meio. Seu testemunho de fé, perseverança e amor nos conduz a uma convivência solidária, onde o respeito e a dignidade se traduzem em cuidado concreto e espiritual, como expressão da caridade que tudo une e edifica. Assim, contribuímos para que os anciãos vivam com a serenidade e a esperança de quem caminha, com Cristo, rumo à eternidade.