Como vivemos

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Vivemos nossa Consagração Religiosa na força do Espírito Santo, procurando responder com plena liberdade a Deus, que nos chama a seguí-Lo no caminho dos Conselhos Evangélicos e nos reserva inteiramente para Si, para que se torne visível, também por meio de nós a Sua presença na Igreja.

O nosso estilo de vida nos ajuda a alcançar e viver esta liberdade interior para poder realizar o nosso principal objetivo: SEGUIR CRISTO CASTO, POBRE E OBEDIENTE para que o mundo creia e seja salvo. Por meio dos votos, queremos viver com Jesus a intimidade do amor Esponsal, onde a entrega de nós mesmas a Ele é total e sem reservas. Para tanto, nos conduzimos pautadas por três importantes votos:

Voto de CASTIDADE

Missionárias Catesquistas do Sagrado Coração

Com este voto, queremos pertencer ao Senhor inteiramente com o corpo e a alma, vivendo uma vida casta, totalmente a serviço do Amor. Viver uma vista casta significa “manter sempre ardente no coração uma viva chama de amor” alimentada continuamente pela riqueza da fé, não somente quando carrega consigo a alegria interior, mas também quando está unida às dificuldades da aridez e do sofrimento.

Na prática, com o voto de castidade nos comprometemos a não nos casar e nos abster da prática sexual, porém jamais desvalorizamos o casamento, que, aliás, recebe toda a nossa estima e apreciação; não casamos para que todo o nosso coração e toda a nossa vida estejam a serviço do “Reino”. O voto de castidade dilata nosso coração, aprimorando o nosso sentimento materno que nos permite gerar Cristo nos nossos irmãos, e vivermos entre nós a verdadeira amizade. Sendo livres de empenhos familiares, podemos viver a nossa missão em lugares, às vezes, difíceis e distantes.

"A castidade exprime a vossa doação exclusiva ao amor de Deus, que é rocha dos nossos corações. Todos sabemos quanto empenho pessoal e exigente isso comporta! As tentações neste campo requerem confiança humilde em Deus, vigilância e Perseverança"

Papa Francisco

Voto de POBREZA

Neste particular, queremos testemunhar que Deus É a nossa Maior e Única Riqueza, vivendo entre os bens temporais, sem nos tornarmos escravas de nenhum deles.

No dia-a-dia, vivemos o voto de pobreza pondo em comum tudo o que temos e recebemos, como os primeiros cristãos: “tinham tudo em comum, dividiam seus bens com alegria”, para que não hajam diferenças entre nós. Com o voto de pobreza, nos comprometemos a viver usando somente o necessário, sendo tudo o mais destinado aos nossos irmãos necessitados.

"Na vida consagrada, a pobreza tanto é um 'muro' como uma 'mãe': um 'muro' porque protege a vida consagrada, e uma 'mãe' porque a ajuda a crescer e a conduz pelo justo caminho".

Papa Francisco

Voto de OBEDIÊNCIA

Este voto conduz à tentativa de imitar Jesus, modelo de obediência vivida até a morte. Queremos estar plenamente disponíveis à vontade de Deus, que se manifesta antes de tudo na Bíblia, nas nossas Constituições e nos nossos superiores.

No decorrer do nosso dia, vivemos a nossa obediência procurando em todas as nossas decisões, seja em nível pessoal, seja em nível comunitário “discernir a vontade de Deus, aquilo que é bom, a Ele agradável e perfeito” (Bento XVI).

Uma obediência madura e generosa exige que adirais na oração de Cristo, o qual, assumindo a forma de servo, aprendeu a obediência por meio do sofrimento" (cf. Perfectae Caritatis, 14).

"Não há atalhos: Deus Quer os nossos corações por inteiros, e isso significa que temos de nos 'desapegar' e 'sair de nós mesmos' sempre mais".

Papa Francisco
Missionárias Catesquistas do Sagrado Coração

Vivemos em comunidade fraterna, ou seja, em pequenos grupos, onde, como falamos antes, colocamos tudo em comum, procuramos viver o verdadeiro Amor Fraterno e a nossa Espiritualidade de Amor Misericordioso feito de reparação, perdão e acolhida.

O alimento e sustento da nossa vida é a participação diária do mistério da Eucaristia, a oração litúrgica três vezes ao dia, a meditação da Palavra, a oração do Terço, a leitura espiritual comunitária e adoração pessoal diária – “diálogo íntimo da alma consagrada com o seu esposo divino” (Bento XVI).

"O vosso desafio é tornar-vos 'especialistas' na Misericórdia Divina, precisamente através da vida em comunidade.
Sei, por experiência, que a vida comunitária nem sempre é fácil, mas é um terreno providencial para a formação do coração.
Não é realista esperar que não haja conflitos: surgirão incompreensões e será preciso enfrentá-las.
Mas, apesar destas dificuldades, é na vida comunitária que somos chamados a crescer na misericórdia, na paciência e na caridade perfeita".

Papa Francisco

Usamos uniformes, ou seja, vestimos o hábito religioso que pode ser preto, cinza ou branco e um véu na cabeça, para manifestar publicamente a nossa consagração a Cristo e como “sinal da pobreza vivida em união com Aquele que de rico se fez pobre para fazer-nos ricos com a sua pobreza” (2Cor. 8,9).

Por pertencer a uma congregação missionária, estamos sempre disponíveis a viver a nossa consagração em qualquer lugar do mundo, onde a Vontade de Deus e a necessidade do irmão nos chamarem.