NOSSO FUNDADOR

Toda família Religiosa tem uma pessoa que a inicia, a quem chamamos de Fundador.
O Fundador da nossa Congregação é Pe. Eustáquio Montemurro, nascido em Gravina de Puglia, Itália.
Graças à excelente educação recebida e às provações que a vida lhe reservou, manifesta uma forte personalidade, aberta à cultura e às relações sociais, harmoniosamente integrada por valores humanos e religiosos.
A seguir, uma linha do tempo registrando resumos das fases mais relevantes do Pe. Eustáquio Montemurro.

1857-1867
1967-1881
1883-1889
1902-1904
1905-1908
1910-1912
1913-1914
1920-1923
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Nascimento e infância
Eustáquio Montemurro nasceu em Gravina, em 1º de janeiro de 1857. Segundo filho de Giuseppe e Giulia Barbarossa, estudou em Minervino Murge, na escola do seu tio Federico. O jovem Eustáquio deixou Minervino para seguir seu pai para Gravina, após as perdas que atingiram a família (entre 18 e 24 de junho de 1867 sua mãe Giulia Barbarossa, seu irmão Federico e sua irmã Maria Francesca morreram).
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Formação acadêmica
Eustáquio Montemurro frequentou a escola secundária "Emmanuele Duni" em Matera. Os anos Matera foram importantes para a formação humana e espiritual de Eustáquio, especialmente pela vida cotidiana vivida com os tios paternos extremamente pobres Pasquale e Raffaella. Ele inscreveu-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Nápoles, onde obteve um diploma especial em matemática e ciências, e em 1881 graduou-se em medicina e cirurgia e começou o serviço militar.
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Médico e Professor
Com seis colegas fundou a Associação Médico Cirúrgica e, em 1883, tornou-se vereador, membro da Comissão de Combate à Filossera e da Congregação da Caridade. Entre 1884 e 1889, destacou-se como superintendente escolar e professor de ciências, história natural e matemática, renunciando a salários. Também atuou em comissões para a construção de um hospício e para melhorias na educação feminina, contribuindo para educação e ações sociais em Gravina.
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Sacerdócio
Durante uma grave doença, Eustáquio Montemurro teve uma visão em 1890: os Santos Cosme e Damião, vestidos de batina, apresentaram-se a ele enviados pelo Senhor. Ao acordar, comunicou aos presentes sua intenção de se tornar sacerdote se, com a intercessão de Nossa Senhora, fosse curado. Eustáquio se recuperou, mas só em 17 de dezembro de 1902 expressou seu desejo de abraçar a vida sacerdotal ao bispo da diocese de Gravina e Irsina. Ele foi assim ordenado sacerdote em 24 de setembro de 1904.
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Nosso Fundador
O desejo de testemunhar o amor do Coração de Cristo e salvar almas inspirou Dom Eustáquio a fundar dois institutos. Em 21 de novembro de 1907, criou o instituto masculino "Irmãozinhos da SS. Sacramento". A ideia do instituto feminino surgiu em 1905, após ele ajudar a jovem Ângela Cavalluzzi, resultando na fundação das "Servas de Santa Rita", mais tarde renomeado "Filhas da Sagrada Costa". Movido por oração e caridade, fundou a Congregação das Irmãs Missionárias Catequistas do Sagrado Coração.
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Primeiras casas
Em 1910, Dom Eustáquio inaugurou uma casa das Filhas da Sagrada Costa em Minervino Murge, após a obra ser impedida em Gravina. No mesmo ano, tentou salvar as fundações diante das Congregações Romanas. Em 1911, acompanhou quatro Filhas da Sagrada Costa a Potenza, mas a Sagrada Congregação dissolveu suas obras e enviou Mons. Giovanni Del Papa como visitante apostólico. Em 1912, Mons. Zimarino negou ao Pe. Eustáquio um certificado de boa conduta, impedindo a restauração dos Irmãozinhos.
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Em Pompéia
Seu grande fervor causou a incompreensão de alguns membros da hierarquia eclesiástica até o ponto de afastá-lo de sua obra recém iniciada. Mas as incompreensões e o sofrimento não o abateram. Como servo ele, obediente, afastou-se humildemente de sua Congregação e, junto ao Pe. savério Valério, acolhido com muito amor pelo Beato Bartolo Longo, foi viver em Pompéia (Itália), perto do santuário da Virgem do Rosário.
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Morte em Pompéia
Nos últimos dias da sua vida, Padre Eustáquio viveu em Pompéia em grande pobreza, caridade incansável e operosidade apostólica até o dia 2 de janeiro de 1923, considerado já um "santo", acometido de broncopneumonia, morreu no Vale de Pompéia. Dom Valério, que próximo a ele até seu enterro, fez anúncio aos parentes da Sagrada Costa e aos amigos.