A perseguição aos cristãos no mundo é uma realidade alarmante que afeta milhões de pessoas, especialmente em regiões onde a liberdade religiosa é negada. Esses homens e mulheres de fé enfrentam discriminação, violência, prisão e até a morte por seguirem os ensinamentos de Cristo. Apesar das dificuldades, seu testemunho nos inspira a refletir sobre a força da fé em meio às adversidades. Cada cristão perseguido é um sinal vivo da resiliência espiritual e do poder do Evangelho, que transcende até mesmo as maiores adversidades.
Além do sofrimento físico e emocional, os cristãos perseguidos enfrentam a privação de direitos fundamentais, como a liberdade de culto e de expressão. Suas histórias revelam uma coragem que ultrapassa o medo, mantendo acesa a chama da esperança em contextos de extrema dificuldade. É preciso reconhecer e valorizar essa coragem, que nos ensina que a verdadeira fé é inabalável, mesmo diante das provações mais severas.
A foto a seguir ilustra as barbáries que são cometidas nessa perseguição. Trata-se de imagem de Nossa Senhora Rainha da Paz, Igreja de Santo Addai em Batnaya, Iraque. Além de ter a cabeça e mãos cortadas pelos terroristas do grupo Estado Islâmico, a imagem de Nossa Senhora foi baleada no coração.

Essa realidade nos convoca a agir de forma concreta, seja através de orações, campanhas de conscientização ou apoio a organizações que atuam em defesa da liberdade religiosa. Como Igreja, temos o dever de nos solidarizar com esses irmãos e irmãs, reafirmando que a fé é um direito inalienável e que a dignidade humana deve ser preservada em todas as circunstâncias. Que o exemplo deles nos fortaleça na caminhada e nos inspire a viver com mais coragem e autenticidade nossa própria fé.
No dia 6 de agosto de 2024 celebramos a 10ª edição do ‘Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos’. Com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a ACN promove essa iniciativa convidando todas as paróquias e comunidades cristãs do país a participarem. Rezar é demonstrar importância ao tema e dar a visibilidade necessária para uma posição contrária a perseguição de quem, ainda hoje, paga um alto preço por acreditar em Jesus.